Arte Literatura Poesia Ricola de Paula

30 de Abril

Amado
Ar…se…nal
de poemas.
Ar…pão

Tridentes
Escamas
olhos verdes
mareados

Palmeiras
Vento fresco
Romance
rendado.

O começo da praia
com os capitães de areia
do Jorge Amado.

Não ri não.
Não tem graça…
O capital simula
Outra trapaça.
Máquinas comedoras da nossa grana
Chocamos impostos e ovos de páscoa.

Corvinas e peixes
elétricos
se movem
com graça.
Engolem os dias,
e as horas
que não te vejo.
Que não te beijo.

As partículas da solidão desprendem-se.
Inquietas permitem tal prazer incalculável.
Insisto em ser feliz, mesmo que isso custe.

Você agora é o centro ígneo
incandescente.
Elétrica, ilumina meu planeta.
Que já foi gás, gelo
infinita poeira cósmica.

A vida é um sorteio
As vezes um friozinho
Subindo pela espinha.

É necessário abraçar forte.
Gastar a sola e ir atrás dela.
Um dia seremos contemplado.
Dia azul carinho, ensolarado.

Nave terra
Faz tempo
que a gente ta nessa né! bixo.
Segurando com outros irmãosinhos
o freio de mão.
Despencando galáxia abaixo.
Seguindo Velhas instruções
Piloto
automático.
sem garantias
do astronauta
“Arm/strong”

No começo da onda
pré-amar
dentro ou
no final do tubo.

Sim eu te amaria um dia
Tipo perdido em canoa-quebrada
ou num passeio pelo Líbano
Sobre um lençol de folhas frescas
caidas de um cipreste.

Piada em hora errada
A língua plugada
na chave de grifo .

Faz de conta ou fez?
Coloca meia sola.
Esqueça.
Costure o fio da meada.
Oh! Neófito
A escada não suporta
Tua insistência tola
em querer subir.

Ricola de Paula

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