Arte Literatura Poesia Ricola de Paula

O que eu sei – Poema

Presto-me a fazer versos.
Muita gente ficou boquiaberta.
Porque não? fiz o inverso
Na margem ou fora da linha.
Circulei por retas e planos.

Estorvo, ciclone, torvelinho.
Boquiaberto
Normal, rebelde ou maldito.
Passo…

Filosoficamente
estúpido,

estampido
de liberdade.

vai de retro!!!!!
Fingi de reto,
maldizer, confesso,
desconverso

Quantas braçadas,
quantas pernadas
Quantas cabeçadas,
quantas…

“lá pelas tantas”
depois de ouvir o barulho
das conchas,
perambular entre os mortos.

Na terça, na quinta, na sexta.

O que? Você quer ser…
Por hora? por uma vida?
Ah! Isso tem seu preço
Não é no final de qualquer mês.
Passagem de ano.
Mudança do século.
Bodas, aniversário, lobotomia.
Que você deixa de ser poeta.
Meu veiculo permanente
nasceu quando adentrei
na falha magnética.

Ricola de Paula

Deixe uma resposta