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STAR TREK (Star Trek)

E para relembrar, mais uma crítica feita na época que o filme foi lançado!

STAR TREK (Star Trek)
De J. J. Abrams, 126 min.

Star Trek
Ficção Científica / Ação
Direção: J. J. Abrams
Roteiro: Roberto Orci e Alex Kurtzman
Elenco: Chris Pine, Zachary Quinto, Simon Pegg, Eric Bana, Karl Urban, Dr. Leonard ‘Bones’ McCoy, Amanda Grayson, Zoe Saldana

A mítica série de ficção científica que arrebata fãs desde os anos 60 está de volta aos cinemas, desta vez pelas mãos de J. J. Abrams, o criador de outra série de enorme sucesso: LOST. O trabalho foi muito bem feito, e a história deve agradar tanto quem é “trekker” (como são chamados os fãs de Star Trek pelo mundo afora) como o espectador normal, que não precisa saber todos os meandros da série para entender o filme. Ponto para Abrams. Mas não posso deixar de comentar que talvez o fã mais radical se desagrade num ponto, pois este novíssimo Star Trek tem um quê de Star Wars, sendo uma aventura muito mais voltada para a ação do que cerebral, característica que sempre diferenciou os dois maiores ícones da ficção no cinema e na televisão.

Neste novo filme, estão de volta os personagens mais do que clássicos, mas com novos atores assumindo o manto de Kirk, Spock e cia. Vemos o surgimento da dupla principal desde a sua infância, e também a inesquecível USS Enterprise nova em folha, com seu design marcante. Vemos a tripulação original ser formada, e também os vários desentendimentos iniciais entre aqueles que viriam a ser como irmãos no futuro, Kirk (vivido por Chris Pine) e
o Spock (“clonado” por Zachary Quinto, incrivelmente parecido com Leonard Nimoy).

Os vilões não são os Klingons desta vez, mas sim uma espaçonave renegada Romulana, capitaneada por um irreconhecível Eric Bana, que interpreta o vingativo Nero.
Um grande prazer para um fã da série como eu, foi ver o bom e velho Leonard Nimoy de volta ao personagem que o imortalizou, já que a trama do filme trata também de viagens temporais, e assim podemos ver tanto o Spock jovem de Quinto quanto o vulcano já envelhecido, de Nimoy. Os técnicos em efeitos especias tiveram o cuidado de realizar alguns dos efeitos de forma meio retrô, numa bela homenagem à série clássica, mas temos também ótimos efeitos visuais realísticos, como os de hoje em dia.
Não é uma obra-prima, longe disso, mas é um bom filme que, com certeza, iniciará uma nova série de longas com a imortal obra criada por Gene Roddenberry, em 1966.
Vida longa e próspera!

“Sou poeta das trevas e da melancolia
Mas não choro lágrimas, choro poesia”

DALTO FIDENCIO

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