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Da fragilidade da alma!

 

Alma, inexistência – Tarde de outono
Canções
Da fragilidade da alma! 
Inexata manhãs de cantares de bem te vi.

Tarde inexistente, dias sempre incertos.
A poética de motores?!

Canções ainda não criadas, garatujas de nossa infância
Nem sabemos desenhar? Imagina viver…
Não tem mapas para subir montanhas
Este Sol de outono oculta minhas trevas.

Da fragilidade da alma!
Canções, amores inexistentes.
Como ouvi alguém dizer “Desde a Lemúria homens e mulheres em eterno conflito”.

Alma, inexistência – adentro a minha caverna com uma tocha para achar o Deus que esta em mim.

Da fragilidade da alma!
Não sou o mesmo que nadou naquele Rio. 
Quantas pontes aquela água já passou ? Cadê a terceira margem?
Não me vejo refletido no espelho, eu narciso em redes sociais.

Da fragilidade da alma!
Diante de me ver sombra qual o meu real nome?

Da fragilidade da alma!
Eterna inexistência – ainda não alcancei a primeira montanha.
Sempre a seis passos do abismo.
Meu grito ecoa a na doce canção do eterno inexistir. Não vejo Sophia!
Da fragilidade da alma!
Insano sacerdote de tempos ancestrais.

Da fragilidade da alma!
Preciso achar o caminho e a saída do labirinto.

Sempre a seis passos do abismo.

Joka

João Carlos Faria

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