Arte Literatura Poesia Ricola de Paula

No fundo do túnel

Antes que o apagão
simplesmente aconteça
e não haja mais tempo
de mandar as traças
o papel de imprimir vida.

Retire seu óculos de orgulho
o caos será um leve marulho

Antes que as sombras
destrutivas
inté mesmo as ignaras

arranquem espasmos
pese com sofrimentos
nossa existência
coletiva e passageira.

Respire fundo.
Transcende a capa dura
sua vestimenta vil metal.

Não
pense que o Capital
foi escrito
por um débil mental.

O passe nunca será livre
fique puto mas calado e puro.

crueldade!!!…escravos!!!…máquinas

Cansado de gritar, utopia
dancei com os quatro elementos
e não vejo mais sentido
no Éter.
Agora, sinto me a vontade.
Totalmente desperto.

Tao simples
tirar o fio da tomada
transferir o pulso elétrico
para o próximo espirito
qualquer raio de sol
se ainda houver.

Pense agora em explorar o invisível
o vazio lunar, acompanhado de astros
ESTrELAs e outras cintilâncias

Ricola de Paula

Deixe uma resposta