Projeto: De Olho no Duto

Instituto Eslipa promove ações de cidadania em estados brasileiros com Projeto De Olho no Duto

Com ações nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo o projeto De Olho no Duto – investimento social da TRANSPETRO – almeja atingir cerca de 150 mil pessoas em dois anos de ações levando a arte do palhaço e do circo para as comunidades.

Circo do Asfalto e Pequena Trupe de Circo são os grupos que realizarão as ações do projeto em São Paulo

Desde o dia 07 de janeiro de 2018, as companhias Circo do Asfalto e Pequena Trupe de Circo, representando o projeto De Olho no Duto do Instituto Eslipa – Escola Livre de Palhaços (escola do Rio de Janeiro por onde integrantes das duas companhias passaram), adentram semanalmente diversas comunidades para realizar um trabalho diferente com a população através da arte do palhaço.

Em um dia inteiro de ações, os grupos realizam cortejos, oficinas circenses, espetáculos e rodas de conversa, se aproximando e interagindo com a população local, promovendo o acesso a cultura, o fortalecimento com os vínculos com e entre a comunidade, detectando possíveis agentes culturais que possam multiplicar essas ações. As atividades são sempre gratuitas e o público de todas as idades é bem vindo para participar.

É dessa forma que os artistas circenses convidam as pessoas para um encontro verdadeiro que busca sensibilizá-las para a realização de ações que possam contribuir para a melhoria das condições de vida dessas populações e um grande reforço no âmbito do relacionamento comunitário.

De Olho no Duto é um projeto do Instituto Eslipa – Escola Livre de Palhaços (RJ) que percorrerá quatro estados brasileiros: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo e que tem como foco principal levar atividades culturais para as comunidades do entorno dos dutos da Transpetro.

As visitas acontecerão durante um período de dois anos, envolvendo mais de 600 atividades artísticas. Ao todo, estima-se que 150 mil pessoas de todas as idades serão favorecidas, contemplando 101 comunidades.

O projeto envolve 30 palhaços de seis companhias profissionais de teatro de rua e circo, sendo: Grupo Off-Sina e Cia. Chirulico (RJ), Circo do Asfalto e Pequena Trupe de Circo (SP), Associação Pano de Roda (MG) e Circo Teatro Capixaba (ES).

Em São Paulo, os locais programados para as ações da Circo do Asfalto e da Pequena Trupe de Circo são: Vila Clara, Jardim Miriam, Jardim Mirante, Jardim das Palmas, Jardim Jaqueline, Parque Savoy City, Jardim Nossa Senhora do Carmo, Jardim São Roberto, Americanópolis, Vila Aparecida, Vila Heliópolis, Vila Carioca, Jardim da Felicidade, Teotonio Vilela, Comunidade Três Cocos – Cidade Líder, Limoeiro.

O projeto tem ainda ações previstas em Guarulhos (Jardim São Francisco, Parque Jardim Kátia – Tijuco Preto, Parque São Miguel), Suzano (Miguel Badra, Jardim Colorado), Cubatão (Vila São José – ex Vila Socó, Pinheiro do Miranda, Vila Noel/Vila Natal, Pilões), Santos (Vila dos Criadores), Santo André (Jardim Utinga, Vila Palmares, Jardim Santo André, Jardim São Roberto), São Bernardo do Campo (Parque São Bernardo, Vila Alto da Boa Vista, Vila São Pedro), Osasco (Jardim Aliança), São Vicente (Vale Novo) e Itaquaquecetuba (Parque Pequeno Coração).

Segundo Lilian Moraes e Richard Riguetti, responsáveis pelo Instituto ESLIPA: “O projeto visa a promoção dos direitos humanos e da cidadania, a inclusão social, o respeito a diversidade humana e cultural das comunidades impactadas pela TRANSPETRO. Todas as atividades do projeto serão realizadas em espaços públicos abertos, com o compromisso de promover o diálogo permanente entre os artistas e a comunidade, para identificar, potencializar e valorizar as iniciativas artísticas e culturais de cada região”.

Segundo a Transpetro, “o projeto tem premissas básicas de transformação social, calcadas na formação cidadã, no engajamento das comunidades, na atuação forte da divulgação dos canais de comunicação e ações e informações preventivas, além do desenvolvimento do senso de pertencimento local.

Circo do Asfalto e Pequena Trupe de Circo representam o projeto em São Paulo

A Circo do Asfalto foi formada em 2008 pelo casal Fran e Douglas Marinho, que tem sua pesquisa pautada na arte circense de rua e a cultura popular brasileira, sempre buscando levar a arte a pequenas comunidades, vilarejos, aldeias, quilombos e outras cidades fora da rota tradicional de artes no Brasil.

Com quatro espetáculos em sua bagagem profissional, a companhia já circulou por todas as regiões brasileiras e diversos países da América Latina, apresentando-se em mais de mil e quinhentas cidades, através de produções independentes, prêmios e editais de incentivo à cultura.

Presente nas principais entidades culturais, festivais e convenções de circo da América Latina, a companhia consolidou-se como referência e hoje mantém um espaço cultural independente na cidade de Santo André, onde recebe artistas de todo o mundo para espetáculos e oficinas.

Já a Pequena Trupe de Circo surgiu em 2013 a partir do encontro cênico da dupla Dudu do Circo e Palhaça Fadinha, que se conheceram em 2009 durante os trabalhos com a trupe “5 Sem Lona”, quando realizavam apresentações nos parques e praças de São Bernardo do Campo.

Como artistas de rua, a trupe pesquisa e cria suas obras a partir das artes circenses, circulando de forma independente. Com a montagem de “O Pequeno Espetáculo” participou da Maratona Cultural de São Bernardo do Campo, Convenção Brasileira de Malabares Circo e Palhaço, Convenção Praiana de Circo, Mostra Tropé de Teatro Circo e Bonecos. Em 2014 realizaram mais 30 apresentações durante a Ocupação Artística nos Parque de São Bernardo do Campo, consolidando seu espaço na cena cultural do Grande ABC.

As duas companhias foram convidadas pelo Instituto Eslipa para o projeto, por serem grupos formados com a participação de ex-alunos da formação da Escola Livre, uma das mais conceituadas do país.