Arte Literatura Poesia Ricola de Paula

Confiança!

 

Assim fica tudo lindo
tudo, tudo bonitinho.

Como haveria de ser.

Pois coloquei minha vida no colo.
Confesso que acalmei as agruras.
Reciclo o modo perpétuo dos dias.

Palavras, sementes boas no solo.

A flor, a idade, as abelhas
Brincos leves de princesas.

Coleópteros em abundância
o bolor corroendo a matéria.
A invisibilidade do Messias,
os estalos das borboletas.

O lado bom inté o lado mal
do jeito que deveria ser
Comprimento /longitudinal.

Gramíneas consumindo
sem dor, ervas daninhas.

Agora se tu calas
e o outro sorrias.
Não importa, esquece
a vaidade, os infortúnios
pois a vitória ressurge
no momento magnífico
como um martelo no sino,

quando a consciência

toma de assalto o destino.

Quão serena reverbera.

Ricola de Paula

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