Arte Literatura Poesia Ricola de Paula

Sempre atento

Que os anjos
não duvidem de mim.
Deixe me apenas
caminhar lado a lado.
Pois isso toca minha
espiritualidade.

Deles não invejo a eternidade.

Adiciona consciência
ao tempo que pensas
que outrora estava perdido.

O que conta,
o tal lucro bruto,
o tal lucro líquido
a porta giratória
está no fim do exercício
do amor e da bondade.

Analisar e dissecar o presente.
O falar aberto, arejar a mente
confere retidão e esperança.
E o “todo, tudo, todos”
que se desenham
antes e depois
dos meus atos.

Na minha frente, só o que posso
lentamente
construir o agora.
A estrela D’alva.
solitária pontua
o céu com o dia
ainda leve e claro.

Despontou no horizonte.
Azul, azul verde azul rosa,
com ligeiras pinceladas
em tons violeta, levemente
espalhadas, salpicados
sobre os braços brancos
das nuvens agrupadas.

Conhecer não é suficiente.
A experiência e a prática
não nos salva
de uma existência
com riscos.
Ricola de Paula

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