Arte Literatura Poesia

Samuel de Sá Barrêto – Poeta

Ao verificar um novo inscrito no meu canal no youtube, deparei-me com esse declamador, Samuel de Sá Carneiro.

Nesse momento tão triste pelo qual o Brasil passa, é possível um alento, uma brisa, saber que um brasileiro lá no Maranhão, está declamando poesia. Trazendo ao mundo um pouco mais de beleza, de amor, num gesto de solidariedade, ao oferecer espontaneamente a sua poesia.

A beleza da poesia e da declamação vale muito, num momento como esse.

Fiz uma breve e leve pesquisa e encontrei um site da FLAEMA, onde consta algumas informações sobre ele. Deixo o link abaixo do vídeo.

Elizabeth de Souza

Confira o vídeo:

 

Samuel Barrêto estará presente na FLAEMA

BIBLIOGRAFIA LITERÁRIA

Samuel de Sá Barrêto nasceu em 1968, em Pedreiras (MA), Bairro Trizidela, hoje cidade de Trizidela do Vale. É graduado em Licenciatura Plena em Letras pela Faculdade de Educação São Francisco – Faesf, e pós-graduado em Letras pela Faculdade Latino Americana de Educação – Flated, e atualmente cursa História na Uema – Programa Darcy Ribeiro. Exerce a função de Professor na Flated e IPEDE. É envolvido desde cedo em atividades culturais relacionadas à literatura e à arte.

Tem produzido um considerável trabalho em prosa e verso, onde também se incluem letras para músicas. Recebeu diversos prêmios em festivais e outros eventos. Em 2007, foi vencedor do Plano Editorial Gonçalves Dias – Categoria Crônicas, organizado pela Secretaria de Estado da Cultura do Maranhão, com o livro A Rua da Golada e Sua Identidade. Além de participar de todas as Antologias e Coletâneas Poéticas de Pedreiras e de divulgar muitos dos seus escritos em jornais e revistas, publicou, pelo Laborarte, nos anos 2007, 2008, 2009, 2010 e 2011. O Testamento de Judas, de parceria com Nelson Brito, Zeca Tocantins, Imira Brito e Edivaldo Santos. Seu primeiro livro publicado foi SOS Libertação (1997) depois o já citado A Rua da Golada e Sua Identidade, em 2009. Recentemente teve a honra de ter cinco de seus poemas publicados na obra intitulada antologia Mil Poemas para Gonçalves Dias, lançada em São Luis, pelo Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão. Em Pedreiras, lançou o 1.° Cordel Beneficente da região – A Peleja de Luiz Bico de Agulha com o Guaxinim Cagão, em parceria com Edivaldo Santos. Publicou em 2013 o livro de poesias, Caderno de Passagem, pela Edufma e no ano 2014 venceu o Edital II de literatura da Fundação de Amparo a Pesquisa – FAPEMA, com o livro Versos Cinzentos. Samuel Barrêto é integrante do projeto cultural Da Golada Pro Brasil, membro fundador da APOESP –Associação dos Escritores e Poetas de Pedreiras, membro fundador da APL – Academia Pedreirense de Letras, onde ocupa da Cadeira no 8. Figura entre os pedreirenses condecorados com a Comenda Corrêa de Araújo – honraria que é concedida pela Câmara Municipal de Pedreiras àqueles que tenham prestado relevantes serviços à educação e à cultura do Município.

SINOPSE DO LIVRO “Versos Cinzentos”

Versos Cinzentos é um conjunto de poemas que se atrevem maduros, encharcados de humanidades e esperanças, onde a palavra sempre tem razão, ainda que não a tenha na maioria das vezes. Samuel Barrêto trabalha em versos o significado dos gritos do silêncio em variados momentos dos seus cinzentos versos, como no poema “A Voz do Silêncio”: “o silêncio da palavra que teima em emudecer”, também em “Colheita”: “Todo silêncio está exposto na palavra”, ou naqueles dedicados a SeuJoão Barrêto (saudoso pai do poeta): “Este abril me abriu a dor turbante/Igual silêncio torturante de convento”. Ainda dedicados ao pai, que também foi um respeitável fazedor de versos da Princesa do Mearim, Samuel escava do veio profundo da saudade um poema que dá título ao livro (Versos Cinzentos): “Cravando fundo, uma vala sem direito/E nos tirava quem na vida nos deu reta/Além de Pai sempre foi nosso poeta!” Nesta obra o poeta se atreve para o mundo bastante maduro, assim como versejava a grandiosa Cecília; nem alegre, nem triste – poeta, simplesmente. Da poesia intitulada “Agosto”, a mais que perfeita tradução para esta oportuna constatação: “Tenho minha idade e vivo a dança da vida”. O amor e a paixão estão presentes, em vários capítulos do roteiro poético da obra, com o afeto das canções traçado em métricas de “Musa Minha”: “Vem nascendo amor na imaginação”; ou no próprio poema que invoca a definição da palavra (“Amor”): “É espada que mostra a liberdade/Numa estrada tão cheia de caminho”; ou na queixa da fantasia juvenil não correspondida, denunciada no “Itinerário da Paixão”: “Mas tu ficavas a cada ano com as riquezas da beira do cais”. Não perder o prumo e a rima, assumindo o risco que toda descoberta oferece, está no cerne do poeta Samuel Barrêto e da sua mais que sincera poesia, “Entre o azul do céu/E as cinzas da solidão”. Um compromisso do homem solitário e solidário, disposto a concessões no plano dos sentimentos (“Culpa. Mea-Culpa”): “Camuflar as emoções nas entrelinhas”, sem transformar esta intenção em ato deliberado de abdicar do compromisso maior com a “Esperança”: “Vou sair por aí para poder respirar o hálito da vida” E assim, o poeta se arrisca de co(r)po e alma no profundo mergulho no bafejo da vida, e renasce das cinzas, em milhões de tons, além daqueles cinzentos propriamente ditos; do verso se faz carne e presenteia a humanidade com este singular renascimento (“Fênix”): “Estava de corpo e alma, sendo mais corpo que alma”, ou, sintetizando todas as relevantes intenções e os tresloucados gestos: “Para acordar refeito nos braços de cada manhã”. Que amanhã sempre renasça pra bandas do Mearim encharcada de canções e poesias, para que possamos mergulhar nas águas profundas dos seus valorosos poetas e atrever os seus poemas sobre o silêncio da humanidade. – Joãozinho Ribeiro

FICHA TÉCNICA

Gênero literário: Poesia

Ano de edição: 2015

Dimensões: 14x21cm

Páginas: 164

ISBN: 978-85-88172-85-2

Editora: Ética / Imperatriz, MA

PVP – Preço de Venda ao Público: R$ 30,00

 

Deixe uma resposta