Escrevi no verso da sulfite, onde está impresso meu cv vitae. Tantas palavras, de tantos e tantos gostos e anseios. Eu fui além, daquilo que obviamente, não iria ter mais espaço. Então, todo o meu esforço para um emprego comum, era em vão. Sublime a existência, que fez voltar das melhores maneiras, àquela menina quatro olhos da 3a série primária, poetisa e irreverente. Do meu primeiro, primeiro prêmio literário, não saquei que eu havia consumado a vocação. É claro, frutos enormes.
Assustada, por emocionar tantas pessoas, eu resolvi que voltaria a escrever quando soubesse de fato que a felicidade me fazia morada. E sim, ela chegou. Eu moro nela, e ela me visita. Porque ainda tenho dias tristes. Mas confesso, que os suspiros prazeroso, estão patentes aqui.
Já, eu encontro as linhas.
Revejo as palavras.
E posso em tão poucas, dizer mil canções.
É inspiro, que respiro, e exalo.
Carolina Almeida Suner. E-mail. Endereço. Cursos. Blá blá blá
Uma garota sem faculdade não iria tão longe.
Então, uma mente viva é uma alma em movimento, poderia ser, a sua grande verdade, que a levasse a algum lugar.
E lá fui eu.
Direto da fonte, com o coração aberto, pintar.
e pintar
e pintar
e dizer
e colher
e plantar
e amar
e sorrir
e sofrer, de novo
e chorar e viver
e andar
…e eu cheguei lá. Num lugar. Que vivia nos sonhos emprestados por uma das minhas paixões infortunas, para eles; e riquíssimas, para mim.
E então
eu fui lá. e atravessei os mares, e encontro você.
Infortunadas paixões que me valem tamanha riqueza de me apaixonar novamente, e por você. Já estou vendo o seu rosto no meu. e as mesmas músicas que trocamos, quero ouvir ao seu lado. Ou em cima de você.
Arrivederci.
Carolina Suñer • 19/06/2020
20:17hr
São Paulo, Brasil 🇧🇷
Ouvindo “Catch the Rainbow” 🌈 Rainbow.