Curta Mãezinha mostra a rotina de uma senhora de 72 anos, isolada em sua casa devido a pandemia da Covid-19
Hulda está só, mas as lembranças, as chamadas telefônicas, as orações e os afazeres domésticos mostram que a esperança e a resiliência estão nos pequenos detalhes do dia-a-dia
O filme Mãezinha, terceira parte da Trilogia do Afeto, criado pelo cineasta Jean Mendonça como uma forma de reflexão sobre o difícil período de isolamento que a humanidade passa por conta da pandemia da Covid-19, estreia dia 30 de julho, no canal da Cia Banquete Cultural, no YouTube. Com 31 minutos de duração, o média metragem, tem como protagonista Hulda Mendonça, a mãe do cineasta. Prestes a completar 72 anos, Hulda está só, isolada em sua casa devido a pandemia do Coronavírus. Para espantar a solidão, ela mantém sua rotina de afazeres domésticos, o simples ato de passar um café, regar as plantas, cozinhar, intercalando com cantorias, lembranças, orações e telefonemas com os filhos, ajudam a matriarca da família a enfrentar os momentos difíceis, sempre com fé, alegria e esperança.
Trilogia do Afeto
A Trilogia do Afeto teve início com Aos Meus Filhos e tem como protagonistas Jean e seu filho João Bernardo, de 10 anos, fruto do seu segundo casamento. Um filme que fala da solidão, da paternidade, do humano falho que existe em nós e da esperança do reencontro. É um tributo de amor de um pai aos seus filhos. Aos 45 anos, desempregado e já divorciado pela segunda vez, Jean mudou do Rio de Janeiro para Minas Gerais, onde conseguiu um novo posto de trabalho. “Afastado do filho e isolado num quarto frio de hotel, reflito sobre o sentido da vida, os desafios da paternidade e a ressignificação das relações de afeto momentaneamente estabelecidas através de telefonemas, jogos eletrônicos em sala v irtual e videoc hamadas”, explica o cineasta. Para assistir Aos Meus Filhos, clique aqui.
Numa casa amarela, habitada por memórias de uma família grande que começou formar a partir do seu casamento quando tinha 18 anos de idade, Mãezinha, agora viúva e à beira de completar seus 72 anos, se vê sozinha por conta do isolamento social imposto pela pandemia da Covid-19, que também chegou no interior de Minas e assombra o povo local. Todos os filhos se casaram, tiveram seus filhos e foram embora do ninho. Na impossibilidade da presença dos filhos e netos, ela ocupa seu tempo com afazeres domésticos, rezas, benzeções, preparo da comida, conversas com as plantas e telefonemas com os filhos. Neste dia em especial, algo está prestes a acontecer e a sua rotina pode ser definitivamente transformada.
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Link do curta: https://youtu.be/ANN3NkdR7e4
Link do Trailer: https://youtu.be/2UnJ5EWpd00
Duração: 31 minutos
Gênero: Média Metragem Experimental
Onde: Youtube – canal da Cia Banquete Cultural
Estreia: 30 de julho, às 20h
Ficha técnica
Argumento, Direção, Roteiro e Montagem: Jean Mendonça
Elenco: Hulda Mendonça (Mãezinha), Jean Mendonça (Filho), Gabriela Oliveira e Rafaela Oliveira (Filhas do Filho)
Direção de fotografia: Juscilene Mendonça
Assistência de direção de fotografia: Bárbara Mendonça, Gabriela Oliveira e Rafaela Oliveira
Trilha sonora: Sérgio Pererê com músicas “A mulher do pajé”, “Costura da vida” e “Sertão”
Poemas: “Casa amarela” e “Canto dos elefantes” de Jean Mendonça
Performers: Alexandre Maia, Daniel Maia, Helenice Mendonça, Darci Maia, Lourdes Mendonça (in memoriam), Mina Mendonça (in memoriam), Allan Mendonça, Andréia Mendonça, Hélio Júnior, Katy Mendonça, Fábio Rabelo, Caique Rabelo, Heloísa Mendonça, Jussara Mendonça, Juciara Mendonça, Mary Mendonça e Helio de Oliveira (in memoriam)
Edição e mixagem de som: Felipe Fonseca
Still: Paula Melo
Produção: Elton Lellis
Realização: Banquete Cultural Produções
Assessoria de Imprensa: Sevilha Comunicação
Filmagem e Áudios por Smartphone e aplicativo Zoom
Sevilha Comunicação
Daniela Sevilha – jornalista responsável
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