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Não afugente o sapo

Não afugente o sapo – Texto de Ludmilla Castro

Água da chuva pra me refrescar. Ouro forte, que é de chumbo a massa. Nascimento de quem? Interrompem os músculos, as contrações. Coroa branca com pontinhos negros. Guindaste que cai e troca peso por leveza. No cerne da carne que me mastiga. Aurora, pluma. Rí com o ridículo e enfatizei o nome da linha. molhada. no buraco. Passei cuspe. No que tange o tingimento incolor da iconoclastia, fui atingida por quatro balas de morango. Quatro balas de morango me atingiram. Tô numa doçura! Tô com cheiro de ferrugem. Tato, pele. Taturanas me queimando. Sinto que com fogo e pelo é possível satirizar sensações. Clave de sol, clavícula. No dorso do moço, girassóis que acordam de madrugada e saúdam a lua. E não afugente o sapo. FAVOR NÃO AFUGENTAR O SAPO.

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