FUTURO
Na cósmica tristura, vejo em cada
Estrela a luz num brilho solitário
Feito a esperança tênue no berçário
Daquela negridão paralisada!
Envolto de um silêncio funerário,
Na bolha do meu lar, na madrugada,
O céu reflete a abóbada quebrada
E o que era paz, resume-se em calvário.
O mundo, revestido de ar impuro,
Anula a aurora e apaga o meu futuro
No véu malsão da pandemia infinda…
Banhado pelas lágrimas, misturo
A vida, a morte, os versos e este escuro
À crença em tempos que virão ainda!
Ricardo Camacho
Uma honra ler um soneto de minha autoria neste belo espaço virtual, fomentando a arte escrita do soneto clássico e a poesia, de forma geral. Muito obrigado aos organizadores do site! Caso queiram ler mais obras minhas e me conhecer mais, acesse o site literário onde atuo, Recanto das Letras, http://www.recantodasletras.com.br, clique na aba “AUTORES”, digite meu nome na “PESQUISA”: Ricardo Camacho, onde apareço como o primeiro da relação, clique e é só passear pelo meu perfil, dentro do qual possui minha apresentação e mais de 700 publicações literárias sendo, a maioria, na modalidade Sonetos. Muito obrigado. Avante! – Ricardo Camacho
Ricardo, eu que agradeço!
Vou sim olhar suas obras no Recanto das Letras e quando quiser enviar algum poema para publicar aqui, será um prazer- contato@entrementes.com.br
Abraço!
Elizabeth de Souza